João Pessoa, 26 de abril de 2012 | --ºC / --ºC
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A crise dentro do PSB parece estar definitivamente instalada e a cada declaração de um socialista o traço de racha no partido ganha contorno. O prefeito de João Pessoa, Luciano Agra (PSB) nem evita mais meias palavras e quando criticado responde a altura.
Foi o que aconteceu na manhã desta quinta-feira (26) durante inauguração de bloco cirúrgico no Hospital do Valentina. Aos questionamentos dos jornalistas sobre as farpas deferidas contra ele pelo presidente do Diretório Estadual do PSB, Edvaldo Rosas, e a vereadora Sandra Marrocos (PSB), o socialista respondeu escolhendo dois adjetivos para os correligionários: “perseguidor” e “afobada”.
Acontece que, nesta quarta-feira o dirigente do PSB entregou o cargo de assessor especial da Prefeitura de João Pessoa alegando que o processo de exoneração iniciado por Agra foi “uma atitude de profundo desrespeito com auxiliares históricos da sua gestão” e que o prefeito sequer procurou os exonerados para um conversa prévia. Ele chegou a caracteriza a atitude do gestor como uma perseguição aos colegas de partidos.
Tomando conhecimento do ocorrido, Agra devolveu a insinuação: “a perseguição fica por conta dele”, disparou.
Já em relação às duras críticas assumidas por Sandra Marrocos, que também insatisfeita com as últimas demissões no quadro administrativo da Capital, esqueceu a cordialidade e chegou a chamar o chefe do Executivo municipal, de “incoerente” e “equivocado”, o prefeito disse apenas que a parlamentar estava sendo “afobada”.
Naira Di Lorenzo
com informações de Écliton Monteiro
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